17 de novembro de 2013


Oiço o teu rugido, som profundo

Na marcação de território, onde comunicas qual felino

E na escala a sequência dos intervalos do compasso

Marcas o tom do andamento da luta, fúria, excesso,

 

No vigor das frescas notas da tua partitura

Inscreves a representação impressa com a escala,

O vigor dos verdes maduros anos de uma luta de vida enviesada

Pelos golpes de tormentas de mar alto sem lei  

 

Assim me trais cria minha

Descuidando o caminho direito,

Do desvelo de cuidados do ventre colo coração

Que te orienta a bússola que te estendo, de onde desvias o olhar

 Buscando antes o solto cata vento do caminho certo que é o teu

 

Oiço notas de gemido, com que acarinhas os laços fortes

Com a intensidade que se estende ao grunhido

Com que descerras fileiras, esventras a terra

Onde semeias fé e regas com a chuva de estrelas

Na tua luz de certeza onde confio esperanças

 

Já não tenho braços largos nem colo extenso,

para a terra de um gigante

Dá-me a tua força, ajuda-me a abraçar novos mundos,

Já caminhas ao meu lado

Parabéns meu filho!