grito de silêncio

Queria apenas gritar o meu silêncio
Em trovas, baladas, tan tans de choro ou longos lamentos de quissange,
toadas embaladas nas estradas do vento que veste o meu corpo nú de pele arrancada pela tua fome demiurgo,
Sorver a cálida e húmida seiva das nascentes da pleroma que alimenta a minha alma que tomaste
Queria apenas mostrar-te qual sophia do meu querer quando me tenho,
do meu sentir quando me detenho
e te travo de mim
quando me (re)tenho apenas só no meu eu preenchido de mim
Vou voltar de novo para mim