recolho os despojos de pedaços de mim
dito as tréguas e declaro o fim
dispo resoluta o peso da cota de malha
dito as tréguas e declaro o fim
lambo as feridas ainda dormente
com sabor vermelho doce e quente
da dor profunda de longa batalha
Rendida ao teu encanto rubro e doce
Rendida ao teu encanto rubro e doce
Meu chão, esteira, manta, leito quente,
meu caminho leve e mágico com notas de lume embriagantes
Em ti acácia quente, carne e fogo
Pouso meus lábios sedentos da água doce do teu corpo.
Caudal de lava, terra minhaPouso meus lábios sedentos da água doce do teu corpo.
Meu chão, esteira, manta, leito quente,
meu caminho leve e mágico com notas de lume embriagantes
de lânguidas línguas escarlate de vibratos ondulantes
Engole-me agora a dor e embebe-me o espírito uma e outra vez
no licoroso torpor feitiço da tua vontade feita minha
Assim me rendo novamente ao teu encanto rubro e doceEngole-me agora a dor e embebe-me o espírito uma e outra vez
no licoroso torpor feitiço da tua vontade feita minha
Parabéns meu primogénito!!!
Que encontres
no instante
Feito presente
constante
O teu arco iris
sonhado
Ponte do futuro
conquistado
Aqui neste
presente que queres,
Tu já transportas vitórias
Aqui neste
futuro sonhas,
Acredita,
que persegues a esperança
Aqui neste
passado que tens,
Vê e recolhe os sonhos
Sonhos de
futuro
Esperanças de
amanhã
Pequenas
conquistas
Na bravura
de brandura
Assim tens
feito o caminho
Assim te
coroo de glórias
Neste dia,
todos os dias desta caminhada
Assim te
tenhas
Ontem no quintal aqui e em todos os lugares
Ontem alguma coisa me dizia que tinha que levar a mãe ao quintal, lugar onde marcaste presença. Como sempre, aquelas coisas de o Gério já ligou? Disseste ao Gério que eu estava aqui? que eu fazia de conta que me faziam ciúmes e que convenhamos, até te dava algum gozo. O Gerinho ontem devia estar por lá não é? e para lá me guiaste asseguro-vos. Recriei o espaço com os olhos do coração num olhar distante de 2009 que ontem reproduzi. E assim te levei para lá com a tua firmeza e alegria numa imagem de 2011. Mas posso-te confessar uma coisa? Fiz um bocado de batota, porque juro-te que te tive sempre aqui. E sabes mais? Todos os teus te tiveram em todos os lugares. Grande vantagem não é, a de estares agora aí... Com esta me vou. Ontem de facto não havia condições, não me deixavas espaço para este estado de alma. Hoje, confesso, é-me mais fácil. Tudo se arranja, como sempre nos ensinaste. obrigada mãe!
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