beber este som

Beber este som com travo de hidromel do quissange, embalado na embriaguês de um maruvo de som de puita, abraçado ao encorpado carmim é um doce prazer... Do sábio alquimista o destino vestido de luxúria como se de prazer insaciável se tratasse, o abraço fraterno da tríade irmandade. Deixo-me levar e deslizo no andar gingão, maroto, travesso, encalço feliz de golpe certeiro, viajo embalado no composto licor, de notas e cheiros de cor, que mágico nasce da arte de festa de um doce perfume... de dentro de ti

E foi assim

Quando te tentei falar, ansiei que o não pudesses fazer.
E assim foi.

Hoje quando finalmente senti coragem e desejei que acontecesse,
Assim foi.

Sabia da dor igual que ainda em brasa me atravessa
Quando devagarinho levanto o manto de pele que a cobre e desnuda
Aquela que em vão tento adormecer, quando dormente da luta
A procuro esconder no vão mais fundo da noite de insónia da minha alma

Era assim que a tentava evitar, quando soube da tua igual.
E inventei alegria quando o espaço era de pesar
E num faz de conta de normalidade me vi incapaz de a tornear

E dizias hoje entre soluços entrecortados em espasmos e golfadas
Da perda maior minha querida.
E sentiste porque foi que me quis apartar, quando só te queria abraçar
Quando fugi desse espaço denso espesso onde escureço e bem conheço

Dói, dói muito. Não vai passar, não te vais esquecer, vais-te habituar a conviver
Foi o que consegui dizer
E assim foi
Hoje quando finalmente deixei o faz de conta de ar de normalidade
Da invenção de alegria no espaço negro de pesar e fui capaz de te enfrentar
Para escutar de ti a dor da perda da tua mãe
Dói, dói muito.
Foi o que consegui dizer

Feliz Páscoa!!!

Ouves os passos? coelho não põe ovos, o Pesah comemora a libertação

Porque não pode
porque não sabe
porque vê mal
Porque é incapaz

mas (s)em ironia a explicação;
porque na origem das coisas se encontra o sentido,
porque não é o coelho que significa a Páscoa "...o Pesah, data em que os judeus comemoram a libertação e fuga de seu povo escravizado.."
não é o coelho que segura os ovos, mas sim... "Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres..."

Porque o coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente ao redor da deusa de pés nus,
já não consegue ver os "... ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes.
De facto, para entender o significado da Páscoa cristã atual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho

A festa tradicional associa a imagem do coelho, um símbolo de fertilidade, e ovos pintados com cores brilhantes, representando a luz solar, dados como presentes. De fato, para entender o significado da Páscoa cristã actual, é necessário voltar para a Idade Média e lembrar os antigos povos pagãos europeus que, nesta época do ano, homenageavam Ostera, ou Esther – em inglês, Easter quer dizer Páscoa. Ostera (ou Ostara) é a deusa da Primavera, que segura um ovo em sua mão e observa um coelho, símbolo da fertilidade, pulando alegremente em redor de seus pés nus. A deusa e o ovo que carrega são símbolos da chegada de uma nova vida. Ostara equivale, na mitologia grega, a Deméter. Na mitologia romana, é Ceres.

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa