De novo a lua
Que seguro com ambas as mãos
Aconchego ao coração
À terra quente do meu ventre, ávido de ti
A nossa lua, a minha lua
Que te leva, que me leva entre marés
És tu minha lua que ditas as marés
Que influencias as minhas águas
Que teimam acompanhar o teu movimento
Até à dor do atrito no fundo da minha alma
E me tolhe os movimentos e te afasta de mim
Mas eu não vou deixar que mintas
e vou fintar a nova
E vou pegar-te cheia,
pelo teu lado não visível aos outros
Erguer a ponte de amor carregado de desejo
Do cimo do embondeiro
E chegar a ti
Então, vou vestir-me de sonhos rubros de terra quente
Lavar o corpo com o negro forte fundo e doce dos rios
Embalar-me com o murmúrio do xuxualhar do verde
E humedecer os lábios secos na tua face redonda
Eu vou agarrar-te o negro de luz
Minha lua, minha Luanda
vida
vida vivida em saltos de fé
de purgas de dores e mortes de amores
vingando teimosa em troca de cores
pintar na empresa um destino de pé
Entrar na dança em contra corrente
espada em riste e golpes em frente
estrada, cruzada, no espaço gigante
da louca viagem levada adiante
torcendo o destino dizendo sou gente
corrida sentida em jeitos de fé
corrida vivida em gestos de fé
de purgas de dores e mortes de amores
vingando teimosa em troca de cores
pintar na empresa um destino de pé
Entrar na dança em contra corrente
espada em riste e golpes em frente
estrada, cruzada, no espaço gigante
da louca viagem levada adiante
torcendo o destino dizendo sou gente
corrida sentida em jeitos de fé
corrida vivida em gestos de fé
entrar no jogo
vou querer entrar no jogo, vou a pé
vou correr descalça campos fora, tenho fé
vou esgotar fôlegos de prazer
num jogo de cintura
vou entrar na dança, travar o jogo da vida
na sangria do gozo dum pleno querer
e estar à altura
Vou fintar o destino com sorriso rasgado
jogos de pés, andar requebrado e vontade de ser
vou querer entrar de novo no jogo,estou de pé.
vou correr descalça campos fora, tenho fé
vou esgotar fôlegos de prazer
num jogo de cintura
vou entrar na dança, travar o jogo da vida
na sangria do gozo dum pleno querer
e estar à altura
Vou fintar o destino com sorriso rasgado
jogos de pés, andar requebrado e vontade de ser
vou querer entrar de novo no jogo,estou de pé.
vesti-me de festim
vesti-me no hábito longo da espera
mirei-me e decidi aprender a tecê-lo
ao invés do pesado tecido de angústias
teci-o da mais macia e delicada seda
num exercício de esmero costurado de zelo
inventei contornos de penas em enlaços de fortuna
vesti-me do hábito longo de esperas de vitórias
a a veste áspera e fria tornei doce e quente de glórias
vesti-me de festim
mirei-me e decidi aprender a tecê-lo
ao invés do pesado tecido de angústias
teci-o da mais macia e delicada seda
num exercício de esmero costurado de zelo
inventei contornos de penas em enlaços de fortuna
vesti-me do hábito longo de esperas de vitórias
a a veste áspera e fria tornei doce e quente de glórias
vesti-me de festim
quero-me na dianteira
acordo-me com vontade de me ver, primeira
quero-me na dianteira
e cumpro-me prometida de um só lugar,o primeiro
quero-me firme de mim por inteiro
então seguro-me certa de me querer inteira
e firmo-me de ver-me então e sempre, primeira
quero-me na dianteira
quero-me na dianteira
e cumpro-me prometida de um só lugar,o primeiro
quero-me firme de mim por inteiro
então seguro-me certa de me querer inteira
e firmo-me de ver-me então e sempre, primeira
quero-me na dianteira
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