quero dedicar-te hoje pai
o meu ultimo pensamento do dia
hoje no teu aniversário.
Obrigada.
Ainda consigo ver os teus olhos sorrirem colados aos meus
com o brilho intenso com que coloriste as nossas vidas.
Obrigada pai por poderes estar sempre presente
ainda que a esta distância.
Porque
Filha quero deixar-te hoje com Sophia
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
“No Tempo Dividido e Mar Novo"
Porque
Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
“No Tempo Dividido e Mar Novo"
Para ti
Repousa a dor a cor da luta de tréguas incontadas
De uma vida de sonho sonhada em busca do teu país inventado
Na cor macia quente e calma do meu seio
Eu recortarei tuas mágoas sem fim
E delicadamente tecerei futuros de linho e ouro
Ataviados em fitas de sedas e cetins
Bordados em fios de luz na minha agulha de marfim
No teu espaço de dor duro de pele tecido de couro
Evitarei ouro prata e pedrarias na arca há muito guardados
Damasco, brocado e veludo, feitos em luxo menor
E em pontos bordados lavrados de fios de amor
Esbanjarei para ti o requinte do detalhe nos teus espaços
E em abraços de ondas bordados lavrados te irei preencher
De uma vida de sonho sonhada em busca do teu país inventado
Na cor macia quente e calma do meu seio
Eu recortarei tuas mágoas sem fim
E delicadamente tecerei futuros de linho e ouro
Ataviados em fitas de sedas e cetins
Bordados em fios de luz na minha agulha de marfim
No teu espaço de dor duro de pele tecido de couro
Evitarei ouro prata e pedrarias na arca há muito guardados
Damasco, brocado e veludo, feitos em luxo menor
E em pontos bordados lavrados de fios de amor
Esbanjarei para ti o requinte do detalhe nos teus espaços
E em abraços de ondas bordados lavrados te irei preencher
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