procurei a paleta e sonhei-me pintando o destino.
as cores gritaram, rasgaram sorrisos
e correram bamboleantes para o palco da festa.
lançaram torrentes de cor num curso imparável
marcaram contrastes fumaram e colaram perfis
brindaram à luz sem reservas numa composição de sois
e gozaram à farta o momento trocando-me as voltas.
em pose fintaram os caminhos e sem respeitar a vez
marcaram traços vivos, veios e novas rotas de cor
e tornaram ao meu colo saciadas enfim
assim me sonhei pintando o destino
2 comentários:
Pudessemos nós pintar (controlar) o destino...
Um beijo.
Toda a energia do galpão da diversão do carnaval você sabe, algum dia eu vou lá. Um abraço.
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